Atores não-estatais e governança dos urban commons: mobilidade, sustentabilidade e inovação

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Atores não-estatais e governança dos urban commons: mobilidade, sustentabilidade e inovação

Financiamento: Santander Universidades, USP, FUSP (2019-2020)

Descrição:

Esta proposta tem como objetivo principal avaliar a governança envolvida na adoção de novas tecnologias e inovações em mobilidade urbana. O caráter disruptivo de tais tecnologias impõe uma nova forma de organização da vida urbana, sobretudo nos urban commons, espaços públicos, como praças e avenidas, e nos mass private properties como shopping malls e estádios esportivos. O aspecto de inovação mostra os limites das estruturas de governança, incluindo novos atores com poderes de definição de agenda. Padrões de governança tornaram-se um desafio na medida em que a inovação passou a ser uma variável central para a definição de políticas públicas. Observamos que tal agenda é compartilhada por inúmeras cidades do porte da capital de São Paulo. Compreender estes desafios a partir de estudo comparado com cidades de outros países, e compreender como se estrutura a discussão no campo internacional pode também ajudar a refletir sobre estes desafios no plano local. Nesse sentido, cabe refletir sobre as diferentes estratégias adotadas em cidades globais na incorporação de novas soluções de mobilidade urbana sustentável. É de especial interesse o papel desempenhado por atores não-estatais nesse processo.

Natureza: Extensão.

Integrantes: Janina Onuki (Coordenadora), João Paulo Cândia Veiga, Murilo Alves Zacareli, Camila Pivante, Mateus Muzulon, Matheus Gregorio, Lucas Damasceno, Juliana de Souza Oliveira, Isabella Farinelli Erchhorn, Aimée Ibrahim.