No último dia 2 de junho, o México elegeu Claudia Sheinbaum como primeira presidente mulher em 200 anos de republicanismo. Se durante a disputa com a opositora, Xóchitl Gálvez, o discurso de gênero foi amplamente divulgado midiaticamente, nos debates presidenciais, as atenções foram quase sempre divididas, quando não encobertas, pela questão da violência generalizada que o país enfrenta. Com pouco espaço para ambas candidatas debaterem propostas sobre direito das mulheres em várias frentes durante o disputa eleitoral, agora o México passará pelo processo de testemunhar se uma presidência feminina basta para movimentar as discussões de gênero uma vez que é reflexo dos avanços que a pauta teve nos últimos anos ou se o fenômeno inédito das eleições de 2024 foi apenas a apropriação oportuna do discurso feminista por ambos os lados do debate.
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